sexta-feira, 31 de agosto de 2018

[Escrita] Oficina Literária com Ricardo Ramos

Olá, pessoas! Como estão?

Tem um tempinho que não venho por aqui, não é? Desculpem, as tribulações andam grandes e, para completar, tem um concurso público perto então preciso estudar também. Bom, no dia 22 desse mês eu participei de uma oficina literária com o autor e roteirista Ricardo Ramos, neto de Graciliano Ramos um dos expoentes da nossa literatura brasileira. Quem organizou essa oficina foi meu admirável mestre Edmilson Sá, também foi ele que gentilmente me convidou a participar.

Para quem não conhece, falando rapidamente, é escritor, com livros editados no Brasil e no exterior, publicados em Portugal e nos Estados Unidos. Mestre em Letras no Programa de Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Desenvolve pesquisa na área de literatura infantil e juvenil, onde vem trabalhando academicamente Graciliano Ramos, privilegiando o olhar sobre seus textos escritos para crianças e jovens. Ministra diversos cursos e oficinas literárias: como aprimorar o texto, literatura infantil, roteiro de cinema, poesia, conto,  crônica, romance. É roteirista de cinema com roteiros premiados. Atua como coach literário, orientando clientes na elaboração de seus livros. É cronista do Escritablog , publicando no espaço Palavra de Cronista. Participa como jurado de concursos literários: Proac, Portugal Telecom, Prêmio São Paulo de Literatura.  É vice-presidente da União Brasileira dos Escritores (UBE), São Paulo. Como sócio-proprietário da Ricardo Ramos Filho Eventos Literários cria e produz eventos culturais. Possui graduação em Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1986).

E gente, esse homem é um amor de pessoa! Super humilde, bem gente como a gente, sabe? Ele ministrou uma oficina maravilhosa em que nos colocou para trabalhar e auxiliou um por um em seus textos, saímos de lá com o primeiro capítulo do nosso livro prontinho! A primeira parte da oficina foi a parte teórica, o Ricardo explanou pra gente os passos da construção do romance (e muita gente acha que romance tem a ver com histórias de amor, não é, gente, é romance gênero mesmo, narrativa longa, tá?) e deu algumas dicas sobre o processo, pode soar meio repetido com algumas coisas que já postei por aqui nessa tag, mas é sempre bom ter as valiosas dicas de um mestre na arte de contar histórias, não concordam?

Então, primeiramente vou começar dando as indicações de leitura:
  • Representação do Intelectual - Edward Said
  • Entre facas, algodão - João Almino
  • Por que ler os clássicos - Ítalo Calvino
  • Nunca houve tanto fim como agora - Evandro Affonso de Carvalho
  • A personagem de ficção - Antônio Cândido
Dito isso, a primeira coisa que ele conversou com a gente foi sobre a relação escrita-autor-leitor. O processo de escrita é parcialmente consciente, quando estamos escrevendo nos desligamos da realidade e o nosso inconsciente entra em ação, produzindo assim algo muitas vezes alheio à nossa vivência ou desconectado do momento em que estamos. Por isso, para Ricardo o processo de escrita acontece, realmente, quando vamos reler e reescrever o que esse inconsciente escreveu. Já teve a sensação de que as palavras estavam saindo sozinhas? Que enquanto você escrevia as ideias e as suas mãos trabalhavam por vontade própria? Bem, é exatamente disso que ele está falando.

Nas relações que envolvem o desenvolvimento de uma obra, da sua concepção à publicação, os elementos envolvidos giram em torno do produtor, aquele que cria, o receptor a quem se destina o texto, a obra, o produto em si e o transmissor, aquele que media o contato entre a obra e o leitor. A isso, podemos chamar literatura. Vale salientar que Ricardo é um árduo defensor da ausência de inspiração. Ele não acredita em inspiração ou em dom, para ele a escrita é um trabalho como qualquer outro podendo ser desenvolvida por qualquer pessoa desde que essa se submeta a atingir as exigências da profissão, coisa da qual falaremos mais para frente. O leitor, nesse processo, ocupa o espaço de maior importância uma vez que é aquele que dará a obra interpretação e significância.

Continuando, como já dissemos aqui anteriormente, o enredo de um romance passa por dois processos metodológicos.
O primeiro processo é a relação personagem e contexto, esse contexto, aqui, refere-se a um personagem X localizado em um espaço Y em um tempo N. Essa relação precisa ser lógica durante todo o percurso narrativo. Ainda dentro desse processo metodológico, Ricardo nos diz que é preferível criar um espaço imaginário a escrever sobre um que você nunca visitou uma vez que a falta de "tato" (mesmo que se faça inúmeras e cansativas pesquisas) dará ao leitor a certeza de que você nunca visitou aquele lugar.

É preferível criar um mundo a partir de outro que ambientar sem conhecimento.

O segundo processo acontece dentro do enredo, há o núcleo que corresponde a trama central e ao problema enfrentado pelos personagens. A tensão que desencadeia-se no clímax do conflito ou é permanente durante a trama e a expectativa que pode ser quebrada com o plot twist. Dentro dessa metodologia, é necessário estar atento ao contraste, muito importante principalmente nas personagens que compõem a trama.

Esses componentes intrínsecos são facilmente organizados com perguntas chave:
  • Enredo (Como?)
  • Personagem (Quem?)
  • Tempo (Quando?)
  • Espaço (Onde?)
Quem também merece atenção específica é o conflito ou problema central da trama. Nesse gráfico nós temos o desenvolvimento do conflito, desde a sua primeira aparição, no início do enredo, até o seu desfecho que pode ser a resolução ou o plot twist (reviravolta) e, todas essas etapas devem ser respeitadas para a construção de um enredo sólido. Tal qual o antagonismo das personagens deve desenvolver-se de maneira gradual e efetiva.

O Que é Necessário?

Nesse ponto da oficina, Ricardo nos diz que "Escrever é, basicamente, reler o que a gente escreve", dentro desse ponto, elenca os requisitos necessários para aqueles que desejam ingressar no ardoroso e exigente mundo das palavras:
  • Ler
  • Disciplina
  • Dedicação
  • Persistência ( Não desista!)
  • Tempo
  • Paciência
  • Esforço pessoal
  • Vontade de fazer bem feito
  • Olhar o cotidiano
Dentre esses pontos, gostaria de destacar alguns que acho primordial e nos quais ele mais se estendeu. O primeiro é ler. Já batemos nessa tecla milhões de vezes gente e não há como fugir. Não existe autor que não lê. Disciplina e dedicação andam lado a lado, é preciso escrever todo dia, mesmo que seja um parágrafo, independente de estar ou não inspirado, de sentir ou não vontade. Ricardo é muito insistente nessa questão:
Não acredito em inspiração. Escrever é trabalho que exige esforço e dedicação. - Ricardo Ramos Filho.
A vontade de fazer bem feito, se você se propõe a escrever uma história ou qualquer que seja a atividade, o mínimo que se espera é que se dedique a isso, que faça-o da melhor maneira possível. Para isso é preciso paciência. E, quanto ao olhar o cotidiano, um bom autor sabe usar a realidade à sua volta para construir coisas, sejam cenas ou livros inteiros. É importante estar conectado com o mundo que te cerca de alguma forma, ele vai moldar o mundo que tu imaginas.

Sobre a construção das obras, ele elenca algumas dicas valiosas que envolvem desde a dedicação pessoal até a revisão:
  • Deve ter começo, meio e fim.
  • Escolher o melhor horário - todos nós temos aquele horário que rendemos mais, alguns de manhã, outros de noite, há quem goste da madrugada. Veja em que horário você se concentra mais no trabalho e escreva religiosamente nesse horário todos os dias!
  • Seja sintético - diga o necessário e tire o excesso.
  • Evite repetir palavras (eco) - esse talvez seja o ponto mais difícil. Segundo Ricardo, o ideal seria que não houvesse nenhuma palavra repetida por lauda. Use dicionários de sinônimos, dicionários, retire sentenças, mas tente evitar esse problema a menos que seja proposital ou necessário.
  • Não abuse das gírias. - Elas são marcas de um determinado tempo histórico. Ou seja, se você usar muitas gírias de hoje, elas não vão fazer sentido a daqui vinte anos, por exemplo. Mesmo nas falas das personagens, seria bacana evitar a menos que seja realmente preciso.
  • Cuidado com as exclamações.
  • Prefira definir do que indefinir - controle o uso de artigos indefinidos (um, uma, etc.)
  • Se o texto for longo faça um rascunho - principalmente se for sua primeira história! Faça um resumo geral do enredo, resumo dos capítulos, ficha de personagens, tudo que te auxilie a não fugir do foco da história.
  • Use dicionário - sério, use mesmo. Principalmente quando for usar sinônimos, as vezes as palavras bonitas e complicadas não cabem no contexto que você as usou.
  •  utilize palavras conhecidas - isso vale para a regra anterior. Usar palavras conhecidas diminui a incidência de equívocos e facilita a leitura. Contudo, não quer dizer que você vá restringir seu vocabulário, por isso o dicionário!
  • Evite os clichês
  • Seja parcimonioso com os "que"s. - Eu ainda tenho esse problema, o queísmo me assombra.
  • LEIA E RELEIA O QUE PRODUZIU - essa é a regra de ouro da boa escrita!
E é isso, gente! Claro que ele falou bem mais coisas na oficina, além de fazer a gente pôr a mão na massa hahaha, mas isso aí é o cerne do que foi dito. Então, agarra essas dicas e mãos à obra!

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

[Livro] Quiçá - Luisa Geisler

Ano: 2012
Páginas: 240

Sinopse: Arthur aparece na casa de Clarissa como um parente do interior, quase desconhecido. Jovem problemático, tentou suicidar-se, foi internado e, agora, irá passar um ano letivo com seus tios e com a prima de 11 anos. O primo desajustado vai mostrando, no seu tom monocórdio uma crescente humanidade em relação à Clarissa. Compartem da mesma solidão, num medo, talvez, de perder-se, de diluir-se, sem que ninguém os veja.

Como uma aspirante a autora nacional (mesmo que saiba que o Brasil não dá o menor crédito para os próprios autores) decidi ler um pouco mais do que é consumido dentro de casa, comecei com Raimundo Carrero, um autor que ha muito queria ler e, em minha segunda visita à biblioteca do SESC, acabei me deparando com Quiçá, segundo livro dessa mulher a ganhar o Prêmio SESC de Literatura que eu participo todo ano e agora finalmente entendi porque nunca ganhei.

Não sou das entendidas de literatura, mas posso afirmar que Quiçá foi escrito com o principal intuito de incomodar o leitor e, não necessariamente, de uma maneira "boa". Já vou dar a entender o motivo, antes, falemos um pouco do enredo central do livro, digo central porque, por vezes, a autora foge completamente do texto para contar um momento aleatório em alguma parte do mundo. A história vai girar em torno de Clarissa e Arthur, a primeira faz aquele estilo de "pobre menina rica" cujos pais workaholic não dão atenção, mas compensam a ausência com luxo. Ela tem onze anos, é solitária, vive para os estudos e o gato de estimação. Porém, sua vida está prestes a mudar quando Arthur, o primo do interior, vem morar em seu apartamento pelo período de um ano. Garoto problemático, tentou se suicidar e falhou, estava em uma clínica psiquiátrica, era filho da tia Cristina, que não estava preparada para ser mãe. O pai, bem, ninguém sabia.

Clarissa não gosta da presença de Arthur. Ele cheira a suor e cigarro e escruta música alta todas as noites sem deixar ela dormir. Ele tem tatuagens e fala palavrões. Mas Arthur gosta de Clarissa e se preocupa com ela, com a vida que ela não vive, com os amigos que não tem, com a atenção que não recebe. Ele, que já tentou pôr fim à própria vida sabe a importância de aproveitar o que não tem volta.A convivência aproxima os dois, é Arthur que está nos recitais de piano, nas reuniões de pais, nas consultas médicas, nas idas ao veterinário com o gato, nas aulas que ele ensina Clarissa a matar. Parafraseando a autora: "Clarissa não gostava, mas gostava."

E é isso gente. Esse é o enredo do livro todo. Contudo, apesar de parecer até bonitinho e tudo mais, na prática não é bem assim, sem contar que mesmo sendo um enredo bem simples ele não é raso, há profundidade nos temas que são abordados, ainda que não haja muita lírica na forma como são apresentados para nós. Uma das primeiras coisas que quero dizer desse livro é que a autora usa muitos recursos estilísticos juntos o que acaba cansando um pouco a gente como, por exemplo, escolher uma palavra ou expressão e repeti-la a cada começo da sentença seguinte "o carro vibra, os pais conversam, barulho da estrada...O carro vibra, barulho da estrada", ou colocar um monte de complemento em sequência  "[...] levava Clarissa para a casa de amigos, que falavam palavrões, que jogavam videogames violentos, que ensinavam Clarissa a jogar videogames violentos, que comiam salgadinhos, que bebiam álcool, que..., que..., que..."; e outro é colocar hífen entre as palavras de uma frase para que ela reproduza o modo como falamos "cada vez mais onde-é-que-tá-minha-bolsa". Esses são só alguns exemplos! O mais irritante, contudo, foi a televisão. Sempre que ela se referia ao aparelho usava  Full HD, conexão à Internet, com 3D, 52 polegadas, se a palavra Televisão for repetida 1150 vezes no texto, ela terá 1150 vezes essa expressão entre parênteses.

Okay, a ideia é passar o nível de consumismo dos pais de Clarissa, que é reforçada em outros trechos semelhantes como o tapete, a mesa de centro, a poltrona de panda ou outro detalhe do apartamento de luxo deles. Mas cansa. Muito! Acho muito válida a forma de demonstrar o descaso real com a depressão e o suicídio que ocorrem nas sociedades do mundo inteiro, as desigualdades e o exacerbado consumismo vazio que visa erroneamente preencher lacunas existenciais dentro das pessoas que, verdade seja dita, não sabem viver. Entretanto, o modo como esses temas são escritos na narrativa mostram-se muito crus (para não usar ocos porque não cabe), na verdade a narrativa dela é muito crua, seca, fria, coisa que pode não agradar a leitores que preferem livros mais poéticos ou com uma linguagem mais lapidada.

O tempo no livro também não é linear, o que pode se tornar muito confuso para separar o presente do passado uma vez que não há qualquer divisão entre um e outro, é tudo junto no mesmo texto para, talvez, exigir maior atenção do leitor em divisar o que está acontecendo no almoço em família (presente) com o que aconteceu desde que Arthur foi morar na casa de Clarissa (passado) e mesmo esse passado é contado de modo não cronológico o que nos obriga a montar a história por nós mesmos. Entre os capítulos há passagens, citações ou minicontos que refletem a decadência social e humana ou propõem uma reflexão sobre a morte. Contudo, há também algumas coisas totalmente deslocadas do contexto central, como, por exemplo "Precisa-se de chapista." (???). Com o perdão da ignorância, mas tanto esse quanto aquele número de telefone nos entre capítulos não soaram nem um pouco lógicos para mim. 

A impressão que tive quando terminei de ler foi que ela se empenhou tanto em abarcar tudo de errado no mundo que acabou construindo algo "moderno demais", daquele tipo de literatura que poucos entendem e quase ninguém gosta até virar moda entre todos os autores de ficção contemporânea. Além de que, a insistência em tornar os personagens verossímeis acabou culminando em personagens que não cativam e não conversam com o leitor, pelo menos foi o que aconteceu comigo. A narrativa em si não gerou impacto, a história não me cativou, Arthur é o estereótipo do adolescente rebelde que, pela ausência de afetividade, não liga para a vida, para os estudos, carpen dien. Clarissa foi um pouco melhor construída, mas tinha atitudes, postura e linguagem, muitas vezes, maduras demais para uma menina de onze anos.

Entenda, não estou dizendo que o livro é ruim. Não é. Estou apontando o que não funcionou pra mim enquanto leitora. Ela tem sim o mérito de ter construído algo que, apesar de talvez não ter sido bem compreendido por mim, foi louvado pelos renomados críticos avaliadores de um prêmio como o SESC, de modo que é sim, uma leitura válida, tanto que ela é considerada uma das autoras contemporâneas brasileiras mais "brilhantes". Quem sabe seja um livro para leitores mais experientes, quiçá eu o tenha pego em um momento errado. Não sei, apenas não funcionou comigo. Não me despertou o desejo de conhecer outros livros dessa autora.

Ando bem sem sorte nas escolhas nacionais esse período. O primeiro livro que peguei após O Senhor dos Sonhos foi "O preço de uma lição" que acabei abandonando por simplesmente não conseguir engolir as personagens rasas e o enredo desinteressante. Voltarei a ele em outro momento para ver se desce. Agora, vou me enveredar pelo comentadíssimo Nova Jaguaruara e ver por mim mesma se é merecedor do hype que o cerca. E continuarei buscando outros autores nacionais para ler e ver o que está sendo criado aqui, tem muita coisa interessante sendo feita em casa, gente, vamos procurar mais, valorizar mais, ajudar mais.

Então, vou ficando por aqui, até o próximo post!

domingo, 12 de agosto de 2018

[Escrita] Colocando travessão no word!

Olá, pessoas!

É muito recorrente nas histórias que vêm pra gente o uso de tracinho no lugar do travessão, até mesmo underline já vi gente usando. Gostaria de começar dizendo que, na literatura que conheço são usados apenas três sinais para assinalar diálogos:

"" geralmente em livros americanos e ingleses.

— em livros nacionais e em algumas outras partes do mundo.

└ ┘ (não tenho certeza se são esses ou ┌ ┐) em livros japoneses.

Então, não use o hífen para assinalar diálogos. E é o que vim passar pra vocês hoje, como colocar travessão no word. Por muito tempo também usei tracinho nas minhas histórias pelo simples fato de não saber colocar travessão no word! Que, pra mim, é o melhor editor de texto. Um amigo e leitor meu chamado Lucas me ensinou uma maneira bem prática de usar esse sinal no teclado com um comando bem simples e vou repassar para vocês em passos ilustrados! 

1. Abra o Word

dependendo da versão que você use, logicamente o processo vai ser diferente. Não sei se isso funciona para outros editores como o Libre Office ou o Open Office então não posso dizer. Não sei também que versão é essa minha, mas eu uso o windows 8.1

2. Vá em Inserir > Símbolo

clique para ampliar.

3. Selecione "Mais Símbolos"


4. Procure o travessão > Clique em Autocorreção

Certifique-se que os símbolos estão no subconjunto pontuação geral, há outros traços que parecem o travessão!

5. Escolha uma tecla!

Nessa caixa de diálogo, escolha uma tecla que facilite o uso do travessão, no meu caso eu uso o sinal de igualdade, sempre que você digitar essa tecla, o word vai corrigir automaticamente para o travessão, por isso não use uma letra ou um símbolo recorrente, procure uma tecla ou combinação que você não use muito. Lembrando que se que você apertar backspace (a tecla de apagar) o sinal escolhido volta para o original. Outra coisa a se prestar atenção é a deixar marcado texto formatado senão sempre que você digitar o travessão ele volta pra formatação padrão do word e não a que você estiver usando.



E pronto! Você está usando o travessão!