Autor: Woodley
Status: Em andamento
Categorias: Justin Bieber
Hospedagem: Spirtit Fanfic
Gêneros: Drama (Tragédia), Família, Romance e Novela
Sinopse: O que os fez escolher uma vida morna? A resposta está estampada na distância em que tomaram.
Clarissa Bieber recebeu uma tentadora proposta, na qual, levaria sua carreira ao ponto mais alto. No entanto, durante um ano teria que passar afastada de seu marido, Justin Bieber e de sua pequena filha, Violet. O acordo foi feito, seria uma série de desfiles por toda Paris, a consagrada cidade luz, mas tudo perdia o encanto quando cada mês passava arrastando-se. As consequências de sua escolha era o sofrimento e o desanimo que sentia, eles vinham carregando-a de espinhos sagaz, prontos para magoar e só ele, apenas Justin tinha a liberdade de tira-los.
O tempo muda constantemente e tudo se transforma com ele e nada permanece igual. As promessas são quebradas pela mudança que houve com o tempo. Mas esse era o ponto que devia ser alcançado? Será que ainda existe o que existia antes? Será que existe luz no ‘fim do túnel’? Será que o amor ainda existe?
Oi, gente!
Então, trazendo mais duas análises aqui, esse foi o segundo vídeo de análises do canal, havia 03 histórias resenhadas, mas a Behind the lens I saw You foi excluída pela autora, então não vou trazê-la para cá (até porque nem tem sentido). Como o vídeo é com mais de uma história, o Hadou faz aquele apanhado geralzão sobre o livro, isso me ajuda a entender melhor do que se trata e o que eu posso esperar, até poque ele lê a história toda (ou até onde foi postada), eu faço uma análise mais estrutural só no primeiro capítulo pra ver como o autor escreve, por isso ele dizer no vídeo a respeito do enredo me ajuda a entender melhor o que eu estou lendo.
A primeira história então é a Camouflage (ou camuflagem), ela é uma fanfic de Justin Bieber, pelo que ele disse no vídeo sobre ela ser interessante e ter uma boa interação de personagens, tirou um pouquinho minha rixa com o cantor, eu não sou fã dele e não leria uma história em que ele é o personagem principal, apenas. Contudo, a observação dele de que a história tem muito potencial para ser uma original me fez ficar pensando a respeito das categorias, seria um ponto a ser observado, quando a gente restringe uma história à uma categoria específica como banda, cantor, ator, livro, série, etc. temos que ter em mente que isso restringe um pouco a visualização daquele livro àquela comunidade específica, impedindo muitas vezes de atingir outros públicos que poderiam se interessar no enredo em si.
Começando pelos recursos de informação da história, a capa é... bom é bem feita, não me diz muita coisa e é bem particular o fato de eu não ter gostado da escolha de cores. Não posso dizer se é uma capa conceitual porque não li a fanfic toda, mas pelo menos é uma montagem boa ao contrário de muitas que eu vi pelo site. A sinopse, bem, eu não posso dizer que ela é bem escrita na estética em si, mas ela supre sim os requisitos de uma sinopse bem construída, dando informações relevantes do enredo para atrair o leitor, mas sem revelar demais. Contudo, amiga, vamos dar uma revisada aí, né? Muita redundância e pontuações fora de contexto (não que eu seja a maga da gramática também, mas é um toque).
O primeiro capítulo, Unwanted reception, começa até bem, mas aquele Point of View Clarissa Grace Bieber meio que me deu aquela desmotivada. Pessoal, uma dica da tia Kath, coloca só o nome da fulana ou do fulano que vai narrar, pronto. Só precisa disso. Nada de POV Fulano. A história é escrita de um jeito simples, mas não ruim, de cara eu posso ver que é uma autora iniciante, mas pelo menos ela já leu alguns livros na vida, tem uma noção de narração e escreve bem, só precisa maneirar os coloquialismos. Mesmo sendo uma história em primeira pessoa, não é bom "desleixar" demais a narração das personagens, nos diálogos não tem tanto problema, mas na narração não é muito bacana. Outra coisa é a organização de parágrafos, eles precisam ser divididos melhor (eu já cometi esse erro e não foi bacana), tente deixá-los de um tamanho bacana para que não quebrem seu raciocínio e, ao mesmo tempo, não fique esteticamente feio.
A cronologia está meio maluca também. O capítulo começa à 1:00 a.m. ela diz que está ali há 3 horas esperando, o que (se eu não estiver errada), me diz que ela chegou lá as 22:00 p.m, certo? Só que dois parágrafos depois o sol já está nascendo, como se passaram 4 horas assim? Sem quebra, sem nada. Seria bom ver isso, dar uma quebra de texto para organizar melhor, colocar uma cena no meio ou algo assim. Ela usa travessão nos diálogos, o que é maravilhoso! A vida dos meus textos mudou quando eu aprendi a colocá-los. Contudo, a utilidade deles ou a substância, pelo menos nesse primeiro parágrafo, não é muito válida. A escrita da história não é ruim, mas não é competente, entende?
O Hadou destacou em sua análise que é preciso um maior detalhamento de cenários, de fato apesar de histórias em primeira pessoa não precisarem de um foco tão profundo quanto as em terceira, é realmente válido situar o leitor no local que o personagem está e na reação que esse ambiente causa nele. O primeiro capítulo que normalmente introduz o conflito e a personagem foi apenas parcialmente efetivo no cumprimento desse papel. Entendemos sobre o conflito e a relação da personagem a ele, mas a construção dela em si não foi bem feita na narração do capítulo, não teve substância, sabe? Não impactou. Sugiro um melhor trabalho na construção da identidade da personagem e no desenvolvimento de enredo e narrativa. A sua escrita é realmente boa, mas você pode muito mais!
Autor: Reiko
Status: Em andamento
Categorias: Original
Hospedagem: Spirtit Fanfic
Gêneros: Ação, Família, Fantasia, Ficção, Luta, Magia, Romance e Novela
Sinopse: A Historia do garoto elfo chamado Reiko, que busca por conhecimentos do mundo a sua volta e o que a magia pode afetar nele
Então, passando para essa segunda história, o Hadou foi bem vago a respeito dela de uma maneira geral, no vídeo ele fala que é uma espécie de spin off de uma história que ele escrevia com amigos e o Reiko participava, contudo é uma história independente então dá para ler e entender mesmo que não tenha lido a "história matriz" por assim dizer.
Em se tratando de recursos de informação a história peca muito. Vamos encomendar uma capinha, né amigo? Olha, eu falo essas coisas porque são erros que eu já cometi, gente (eu não me acho o ser supremo perfeito que já começou no vigésimo andar não), esses recursos chamam atenção do leitor e são o primeiro contato dele com a obra, por isso insisto que não podem ser negligenciados.Vou te dizer que a história não tem sinopse, porque você escreveu uma descrição básica do conteúdo e não uma sinopse, recomendo fortemente que escreva ou encomende uma, sério.
Bem, partindo para o capítulo Um intitulado "Vamos lá", é escrita em primeira pessoa, a narração é bem simples mesmo e acho que vou fazer um post aqui ensinando algumas formas de usar o travessão do mesmo jeito que meu amigo me ensinou um dia para que eu me livrasse dos tracinhos, ao que parece meu problema é mais comum do que eu pensava. Antes de continuar falando da escrita, gente, deixa eu dizer uma coisa, de todos os gêneros narrativos que eu já li, a fantasia medieval, na minha concepção, é a mais difícil de fazer, porque ela pede muito mais que criatividade, ela exige um trabalho muito mais laborioso de criação de mundo, de raças, de estratégia, de muita coisa.
Então, o primeiro erro do Reiko na sua história foi exatamente esse, não planejar. Muitas das pessoas que vão acessar a sua história podem não conhecer a história do Hadou, da qual a história do seu personagem foi tirada. Por isso, você precisa situar o leitor primeiro no universo do seu personagem. E quando digo situar é situar mesmo, como é o mundo? Onde é? Quem faz parte? Quais são as regras? Quem governa? Entre as doze milhões de outras perguntas que uma história desse gênero pede. É um processo que, para esse gênero principalmente, não pode pular.
Outra coisa é o tempo verbal. Veja, se você começa usando os tempos verbais da história no presente, então faça todo a narração no presente. A oscilação de tempo verbal nesse caso é aceita apenas em pequenas ocasiões como memórias, por exemplo. Assim como a história anterior, a narração e os diálogos aqui não são ruins, só não são eficientes, expressam uma certa superficialidade que indica um trabalho precário de personagem, nem a narração nem os diálogos caracterizam as personagens envolvidas e os diálogos parecem mais cumprir uma função "preenche página" do que ter uma razão real para estar ali. Os acontecimentos são abruptos e cortados de maneira descontextualizada e a história em si parece deslocada em tempo e espaço não permitindo uma imersão real do leitor na narrativa.
Também como na história anterior a divisão de parágrafos (nesse caso a quase ausência deles, por bem pouco não virou a dialética de Reiko!) precisa ser definida. O texto em si parece bem bagunçado esteticamente. O meu conselho para você, Reiko é planejamento. Você precisa de um plano bem abrangente e condizente com o gênero da sua história que, parabéns pela coragem, é um dos mais difíceis de escrever. Segundo conselho é ler mais livros desse gênero, como, tomando por base o primeiro capítulo, O Senhor dos Anéis, o Hobbit, O Nome do Vento, o Clã dos Magos, de alguma forma acho que eu te indicaria até mesmo os Instrumentos Mortais apesar de ser uma fantasia moderna. Procure outras fantasias que se encaixam no estilo do seu livro e te agradem e leia, os livros são a melhor escola de escrita que existe. Mas pesquise sobre o assunto também, tanto o worldbuilding em si como as técnicas de construção narrativa. Isso vale para a guria da história anterior também, vamos ler mais, amiga!
Ah, e antes de concluir só uma ressalva que eu preciso fazer porque meio que fiquei com isso na cabeça depois que li, a frase é "Sem dó e nem piedade", Reiko, e não "Sem dor e nem piedade".
Bem, é isso por enquanto, gente! Logo mais eu volto com mais análises, resenhas e novos posts sobre escrita!
Até mais!
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