Autor: ~thewhitecrow
Gêneros: Ação, Aventura, Comédia, Fantasia, Ficção, Luta, Magia, Romance e Novela, Shoujo (Romântico), Sobrenatural, Suspense, Violência
Hospedagem: Spirit Fanfictions
Capítulos: 6 (até a análise)
Sinopse: - Não consigo compreender.
- Você irá com o tempo, pequena.
A voz de Ben era acolhedora, apesar da situação. Tudo estava tão confuso, tão fora de ordem.
- Minha mãe sabe disso também?
- Infelizmente, Aysha, é a unica e maior mentira que já contei a sua mãe. - dizia meu padrasto, triste. - Mas não é culpa dela o dom que você carrega consigo. Não podemos envolve-la nisso.
- "Não podemos" - repeti, fazendo aspas com os dedos. - A organização? Porque eu poderia contar a verdade facilmente.
- Você quer arriscar a vida dela?
Naquele momento minha convicção anterior caiu e minha respiração falhou. Ele parecia bravo, preocupado com minha afirmação. Eu poderia mesmo arriscar a vida dela? Talvez uma mentira, mesmo que grande como essa, fosse mesmo necessária.
- Eu amo sua mãe. Quero protege-la tanto quanto você. Coloca-la nisso seria. . .
- Tudo bem. - respondi rapidamente, levantando as mãos em sinal de pedido para que parasse. - Eu me rendo. Participarei dessa loucura e mentirei para todos a minha volta. - ri, de modo irônico. - Por onde começamos?
Meu padrasto riu. Parecia satisfeito com minha resposta. E assim, meu tour pela base começou. Naquele dia, eu mal sabia que meu companheiro de missões seria Gale, aquele com quem jamais deveria ter cruzado.
Olá, pessoal!
Então, algumas histórias foram analisadas no canal, mas não estão mais postadas, outras por causa do tamanho do vídeo não puderam ser muito comentadas e esse é o caso de The Crow and The Butterfly em tradução livre, o corvo e a borboleta. O que eu vou fazer aqui é uma extensão do vídeo em que o Hadou e o outro carinha que eu nunca lembro o nome (ignorem isso, eu sou a antissocial da equipe) fizeram. Para poder falar com um pouco mais de propriedade eu mesma li o primeiro capítulo da história e trarei aqui alguns pontos que acho relevantes não apenas para o aprimoramento da história, mas para a jornada da autora no meio literário.
Vou começar comentando os aspectos visuais da história, a arte de capa é, ao meu ver, muito simplista e diz muito pouco sobre a história uma vez que apenas um dos elementos está representado., a fonte não destacou com o cinza e, num todo, não é uma arte que chama muito a atenção ou que casa com o título. A sinopse deve ser refeita, o recurso de usar diálogo como sinopse funciona em poucos casos e nenhum dos poucos casos é o dessa fic. Além de não dar nenhum tipo de informação sobre o enredo e, apesar de ter sido usada como um recurso de chamar atenção, a ausência de informações sobre o tipo de história que se vai ler pode funcionar como um desestimulante para o leitor.
Dito isso, vamos para a análise do primeiro capítulo. No vídeo, os garotos leram o primeiro capítulo e deram um parecer mais geral sobre a escrita dela "muito boa e não cansativa", mas vou fazer um apanhado mais abrangente sobre o que li, destacando os pontos fortes e dando dicas que possam melhorar tanto a estrutura narrativa em si quanto a composição da história como um todo. The Crow and The Butterfly é uma história original escrita em primeira pessoa e narrada pela personagem central do livro: Aysha (que nome interessante, viu!), já no início da história ela está sendo deixada pelo namorado que pôs fim no relacionamento de três anos aparentemente porque ela está indo embora da cidade.
Logo, o tempo espaço corta e ela chega em casa onde a mãe e o padrasto estão prontos para viajar, eles pegam a estrada rumo ao seu "recomeço".É um pouco difícil avaliar uma história por um capítulo de modo que não posso ser muito rigorosa e não me dá muita informação para embasar minha opinião. Primeiro gostaria de sugerir que usasse-se o travessão para marcar o diálogo, muita gente usa tracinho e pensa que dá no mesmo, mas não dá, principalmente na estética do texto. Outro ponto a ser levado em consideração são as vírgulas nos vocativos.
O texto é escrito de forma muito simples e, por ser uma narração em primeira pessoa a autora aposta no coloquialismo influenciado pela prosa moderna para dar um tom mais pessoal à narrativa, o que, por um lado, deixa a leitura mais fluida e, por outro, tira um pouco do lirismo da prosa deixando o texto com um aspecto muito simplista, contudo, é válido e essa é apenas a minha opinião. Do mesmo modo a narração é muito simples também, com quase nenhuma descrição de nada o que deixa pouca margem para imaginação, mas que acredito que vá se corrigindo conforme o enredo avança, e sem o uso de ferramentas narrativas que forneçam um equilíbrio estético entre o coloquialismo e a prosa poética, quando digo isso, digo que falta um pouco de lírica no texto, ele está simplista demais, mas novamente assumo que é minha estrita opinião.
Outra sugestão à autora seria o uso de um prólogo que evidenciasse melhor o caráter da personagem central ou que instigasse a imaginação do leitor acerca do mistério central da trama. Inclusive, esse próprio diálogo que ela usou de sinopse poderia ser retrabalhado e usado como prólogo. Acredito ser necessário um trabalho de texto mais intenso para enriquecer a narrativa enquanto texto escrito. No que tange ao enredo posso dizer muito pouco sobre o primeiro capítulo porque ele não diz muito da história, as personagens que apareceram não causaram nenhum impacto, os eventos do primeiro capítulo, que normalmente são para apresentação de personagem, não chamaram muito a atenção e o gancho dado para o próximo capítulo foi muito sutil.
Essa foi a minha impressão lendo o primeiro capítulo de The Crow and The Butterfly, os meninos, no vídeo, elogiaram a escrita da autora e eu a parabenizo pelo trabalho, ainda assim, acho que necessita sim de um pouco mais de leitura e de um trabalho mais intensivo e elaborado na hora de compor os capítulos. Lembre-se que somos autores e, como tal, estamos em constante busca pelo aperfeiçoamento e me coloco no meio disso também. Não esqueçam de se inscrever no canal do Leitor Beta no youtube e curtir a página no Facebook.
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