Capítulos: 32
Status: Completa
Hospedagem: Wattpad
Gênero: Fantasia, ação, romance
Sinopse: Alis Kashing pertence a uma renomada família de piratas e é o braço direito do tio.
Tudo corria bem até Alis sofrer uma tentativa de homicídio e ser salva por Edwin Fauzi, um rapaz maltrapilho e volátil que a retira do barril onde tinha sido enclausurada e jogada ao mar.
A dupla então entra num acordo para irem até a capital, onde ela procurará por pistas de seu mistério e ele aproveitará para refazer a vida. O plano começa a dar errado com o aparecimento de um antigo desafeto, que tenta matá-los. O que não esperavam disso era que herdassem uma espada amaldiçoada e uma gema diabólica que os torna alvos da Guarda Real e do grupo rebelde.
Enquanto tentam se livrar dos artefatos e da política, esbarram com raposas e mercenários que, como eles, tentam se livrar de seus problemas para gozar de suas segundas chances.
Saudações, pessoas!
Venho hoje com mais uma análise de capítulo para vocês, essa foi a última análise no canal, ou seja, coloquei todas as fanfics resenhadas e ainda ativas desde o início do canal no blog, só faltava essa. Ao que parece é uma história "famosa" entre as histórias de fantasia do wattpad, inclusive, pelo que me lembro essa é a segunda história do wattpad resenhada (sem contar as minhas) e fiquei muito feliz com isso porque acho o wattpad mais confortável para ler graças ao aplicativo para celular.
Assistindo ao vídeo do Hadou eu não pude tirar muitas conclusões prévias a respeito do enredo, fica claro que é uma história de fantasia, com elementos de ação e romance. Ele classificou a história como a mais criativa que já leu e teceu muitos elogios ao desenvolvimento e escrita da autora, o que foi um bom incentivo para despertar meu interesse no livro.Cada capítulo que eu leio para resenhar aqui eu tenho em mente o que esperar quando assisto o vídeo de resenha no canal, nunca vou ler sem alguma expectativa seja ela boa ou ruim.
Segundo ele, a história se passa na época dos piratas e trata-se basicamente da vida no mar ainda que se passe um bom tempo na terra. Mostra como os piratas viviam e se concentra em dois personagens, o principal, que seria o "lobo", um homem triste que tem boas filosofias de vida e segue seu caminho até tudo mudar quando ele conhece a "raposa". Pelo nome da história eu pensei logo no conto dos irmãos Grimm, não sei se ele serviu de alguma base para ela criar a história, mas pelo pouco que ele falou no vídeo acho muito pouco provável. Inclusive, eu li esse conto antes de ler o primeiro capítulo para o caso de encontrar alguma referência.
Em primeiro lugar, falemos do material prévio da história. A capa está muito boa, embora o lobo esteja faltante e só foque na raposa. Pesquisando na internet vi que a capa que está sendo usada é a segunda versão, particularmente gostei mais da anterior que é essa aí ao lado, achei que além de mais bonita (e essa fonte de TMI ficou divina) cumpre um pouco melhor às alusões às personagens. A sinopse também foi bem construída, não posso dizer se os furos que ela apresenta são ou não propositais, mas ela dá um panorama do que pode-se esperar do livro embora eu trocasse alguns termos, o importante é que é uma sinopse eficiente, direciona o leitor ao enredo sem mostrar mais do que ele precisa saber.
Outro ponto que o Hadou comentou e que quero reiterar aqui é a formatação da história dela que é realmente digna de nota, com ilustrações e composições que dão a impressão de que você está lendo um livro mesmo embora no celular a formatação perca um pouco a magia dependendo do tamanho da tela do celular. Mas se você ler por um tablet ou no PC fica muito bonito.
Em um primeiro momento, quando o Hadou disse que ela usava uma escrita um pouco rebuscada (ele usou exagerada, mas não acho que tenha sido a intenção), posso dizer com convicção que não concordo, achei a escrita dela bem simples até, contudo ela tem um bom domínio da lírica transformando a narração dela em algo leve mesmo nas situações mais pesadas como acontece no prólogo que é o que está sendo analisado aqui (achei grande o suficiente para isso), fui até começar a ler o capítulo um, mas não achei mesmo nada que indicasse que ela usa uma linguagem rebuscada, para ser um livro de fantasia está até bem de acordo. Creio que qualquer leitor (e por leitor eu digo pessoas que leem com frequência) vai levar o livro dela numa boa.
Um ponto que eu digo aqui é a falta de situação temporal. Para ser uma história de fantasia, ambientada na era dos piratas em um mundo fictício, acredito que deveria ter sido alocada num tempo específico, não dá certeza se a história acontece realmente na época medieval das embarcações, isso fica subtendido pelo barril onde Alis é encontrada, pela taverna onde Edwin pede ajuda e pelo figurino que ele descreve, mas não dá para se situar num tempo específico pela ausência de datação. Não há muito o que dizer do livro não, a história é bem escrita, tem algumas falhas como qualquer história no planeta e por falhas no caso dela eu digo que no contexto alguns termos seriam melhor se colocados de outra forma, mas no geral ela é bem escrita, bem estruturada e tem uma narração cadenciada. O gancho do prólogo para o primeiro capítulo é uma jogada de mestre muito pouco usada pelos autores inciantes, tem um enredo interessante e é mostrada de uma forma que realmente desperta interesse no leitor.
O livro é narrado em terceira pessoa e conta a história de Edwin, um garoto que está fugindo de algo ou alguém e cansado chega a um pequeno vilarejo costeiro, faminto, cansado e sem qualquer expectativa, ele sente-se cansado da vida, depois de ser rejeitado ao pedir ajuda na taverna, decide se suicidar, mas é salvo por um barril que flutuava no mar e de onde alguém gritava por socorro. Desistindo de se atirar do penhasco ele corre até o objeto e puxa-o para a praia, tentando arranjar um jeito de abri-lo, dentro, para sua surpresa, encontra uma garota quase desacordada. A inusitada situação dela, cujo nome ele vem a saber ser Alis, é explicada como uma tentativa de homicídio. Com a chegada de uma tempestade, ambos se abrigam juntos em uma cabana abandonada e, na pequena e breve convivência, descobrem um mínimo mais sobre o outro e decidir sobre suas prioridades dali em diante.
Por ser narrado em terceira pessoa, a autora deveria apostar mais nas descrições uma vez que o cenário se torna um foco em narrações desse tipo, ainda assim, como ela de algum modo direciona o ponto de vista para um protagonista (e pelo pouco que vi no primeiro capítulo vai alternar entre eles), isso é até compreensível, mas não totalmente aceitável. Porém, é apenas o prólogo e as circunstâncias do momento até dão espaço para essas faltas. Num cômputo geral, a única ressalva que eu faço nesse prólogo é a divisão dos parágrafos mesmo. De resto, é um texto muito fluido, bem escrito, personagens apresentados de maneira coerente e uma narração que combina com o gênero que se propõe. Indicando de cara que a autora é uma traça. E esse é o segredo de um bom autor, gente: ler. A história dela é um excelente exemplo de como se deve construir um livro, indico.
E essa foi a análise de hoje. Vejo vocês na próxima quando o Hadou ler mais algo. Fiquem aí embaixo com o vídeo da resenha, mas não deixem de entrar no canal, se inscrever e curtir o vídeo, por favor! Lembrando também que, nessas resenhas, os links de todas as histórias ficam no link lá em cima nas informações do livro, só clicar no lugar onde ela está hospedada e vai ser direcionado para ela.
Grande abraço e até a próxima!
Grande abraço e até a próxima!
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